ABDOMINOPLASTIA
(CIRURGIA PLÁSTICA DO ABDOME)
A abdominoplastia destina-se à remoção de gordura localizada no abdome inferior, assim como da flacidez de pele ao redor da região umbilical e das estrias situadas entre o umbigo e os pêlos pubianos. Não consegue eliminar as estrias dos flancos (região lateral) ou da região superior ao umbigo. Por ser um tratamento de flacidez, não deve ser encarado como uma opção entre este procedimento e a lipoaspiração. Nos casos de lipoaspiração pura, não há flacidez de pele, mas somente excesso localizado de gordura em uma região com boa textura e elasticidade da pele. Pode ser subdividida em mini abdominoplastia e em dermolipectomia clássica. Na primeira, trata-se somente a porção inferior do umbigo, não havendo necessidade de reposicioná-lo. Já na abdominoplastia clássica, trabalha-se todo o abdome anterior com o tratamento concomitante da cicatriz umbilical.
A cirurgia plástica do abdome não deve ser considerada como um tratamento de emagrecimento, apesar de nos casos de grandes obesos que perderam peso, as ressecções de tecidos serem, às vezes, de grandes proporções. Pessoas demasiadamente obesas obtêm resultado pouco satisfatório com a cirurgia. Nestes casos, a indicação cirúrgica poderá ser feita apenas por razões funcionais e higiênicas. Consideramos que o importante nestas cirurgias não é o que se retira, mas sim a manutenção das proporções do corpo e da harmonia como um todo após estas ressecções. Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de pele e gordura, evidentemente haverá uma redução no peso corporal, que varia de acordo com o volume do abdome de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que o abdome mantenha com o restante do tronco e os membros. Paradoxalmente, os abdomes que apresentam melhores resultados estéticos são justamente aqueles em que se fazem as menores retiradas. A cirurgia também corrige algum grau de flacidez muscular da parede abdominal que possa acompanhar os excessos de tecidos. Assim, podemos reposicionar os músculos retos do abdome que estejam afastados após uma gravidez, distensões abdominais prolongadas ou mesmo por incompetência muscular.
Como também se trata de cirurgia de contorno, a abdominoplastia muitas vezes é acompanhada de lipoaspiração de flancos (porção lateral do abdome), dorso, ou outras áreas de necessidade para a harmonia deste segmento corporal.
AS CICATRIZES
Podem ser de tamanhos variáveis de acordo com a quantidade e localização do excesso de tecidos a serem removidos. Elas se caracterizam por uma linha arqueada, sendo baixa na região pubiana e elevando-se em direção lateral. Com este formato, ela é planejada para ficar escondida sob os trajes íntimos ou de banho. Em determinadas situações em que não há distensibilidade suficiente dos tecidos para alcançar a região pubiana, haverá a necessidade da complementação da cicatriz arqueada com um pequeno traço vertical mediano, deixando o aspecto final de um “T” invertido.
Cada situação é particular e não depende do cirurgião, mas sim das condições anatômicas de cada abdome. Pode estar certo de que serão posicionadas as menores cicatrizes necessárias a um bom resultado estético.
Com a necessidade de reposicionamento do umbigo, uma pequena cicatriz é colocada ao redor do mesmo, mas de forma a escondê-la na depressão umbilical tanto quanto possível. Esta normalmente não é necessária nas mini abdominoplastia.
Até o 30º dia, o corte apresenta bom aspeto, podendo ocorrer discreta reação aos pontos. Do 30º dia ao 12º mês, poderá haver um espessamento natural da cicatriz com mudança na sua tonalidade, podendo passar do vermelho ao marrom, para em seguida começar a clarear. É o período que mais preocupa os (as) pacientes, todavia sendo temporário e variando de pessoa para pessoa. A partir daí, a cicatriz tende a ficar cada vez mais clara e menos espessa, atingindo seu aspecto definitivo. Portanto, qualquer avaliação definitiva de uma cirurgia deste tipo, deverá ser feita após um período de 18 meses. Na dúvida, converse com seu cirurgião.
Menos frequentemente, pode ocorrer de as cicatrizes sofrerem um alargamento, ou tornarem- se grossas, altas e duras, formando queloides. Estes estão relacionados à qualidade da pele ou à genética do(a) paciente e não ao modo como foi realizada a cirurgia. Se ocorrerem, o seu médico lhe dará toda a orientação e tratamento adequado, indicando, quando pertinente, uma cirurgia oportuna para o retoque.
Cicatrizes infra umbilicais pré-existentes (cesariana ou de apêndice) são, na maioria das vezes, ressecadas durante a cirurgia. As que se localizam acima do umbigo, assim como estrias nesta localização, permanecerão e, na verdade são deslocadas para baixo.
PARTICULARIDADES
Em algumas situações em que os(as) pacientes apresentam a região supra umbelical (“estômago alto”) muito espessa (com depósito de gordura), pode haver a necessidade de mais de uma cirurgia para se obter um bom resultado já que nem sempre é aconselhável tratar esta região com descolamento dos tecidos e lipoaspiração concomitante. É através da porção superior do abdome que os tecidos inferiores são nutridos, sendo que um trauma adicional (lipoaspiração) nesta região pode trazer alguns inconvenientes. Nestes casos, recomendamos a abdominoplastia num primeiro tempo e uma lipoaspiração depois de no mínimo 6 meses a 1 ano. O seu caso será detalhadamente discutido e planejado de forma particular.
Também, nos grandes obesos que perderam muito peso ou que foram submetidos a cirurgias de emagrecimento, pode-se ter que particularizar os planos cirúrgicos com mudanças nos traçados cicatriciais. Tudo será esclarecido quando houver estas indicações.
QUANDO OPERAR
Desde que haja esta flacidez abdominal comprovada, pode-se indicar a cirurgia, respeitando-se o início da idade adulta. Em mulheres que ainda não tiveram filhos, recomendamos refletir bastante antes de se decidir pela cirurgia, conversando com o seu médico e familiares. Isto porque a cirurgia não impede que ela engravide, mas caso ocorra a gravidez após a abdominoplastia, os resultados estéticos certamente ficarão comprometidos, necessitando de nova cirurgia, na maioria dos casos.
Também após uma gravidez, recomendamos esperar que os tecidos se acomodem antes de se indicar uma cirurgia plástica do abdome. Não aconselhamos a cirurgia antes de 12 meses do parto e antes de 6 meses da última amamentação.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
Após conversar com seu médico e esclarecer todas as suas dúvidas, ele lhe indicará alguns exames de rotina que recomendamos sejam feitos cerca de 10 dias antes da cirurgia. Também uma avaliação clínico-cardiológica (risco cirúrgico) será recomendada. Em casos determinados podemos solicitar o ultrassom abdominal ou outro exame específico que possa ajudar no esclarecimento diagnóstico.
Lembre-se das recomendações gerais para as cirurgias, como: não usar, por 2 semanas antes, medicamentos à base de AAS, anticoagulantes, corticoides de uso prolongado ou medicamentos para emagrecer; abstinência do fumo por 30 dias antes da operação; não usar cremes corporais a partir da véspera da cirurgia; não depilar ou raspar os pêlos pubianos em casa; jejum de acordo com a recomendação médica (10 horas antes da cirurgia). Comunicar ao seu médico qualquer anormalidade ou uso recente de medicamentos, alergias medicamentosas ou alimentares; guardar em casa objetos pessoais como jóias e bijuterias e alguma outra recomendação que venha a ser pertinente.
Acordar de jejum no dia da cirurgia, tomar banho completo e chegar ao hospital 1 hora antes da cirurgia, com acompanhante.
FUMO
Já referimos a real necessidade de suspender o hábito de fumar pelo menos 30 dias antes da operação. É sabido que o fumo prejudica a circulação cutânea e dificulta a cicatrização, levando até mesmo a necrose (morte) de pele. Em casos de necessidade associa-se vitamina C e vasodilatadores antes da cirurgia. Isto será orientado pelo seu médico.
A CIRURGIA
A abdominoplastia é realizada sob anestesia peridural com sedação, podendo ser geral a critério da equipe cirúrgico-anestésica. Normalmente dura em torno de 3 a 4 horas. Lembre-se que o tempo total de permanência no bloco cirúrgico é maior que o tempo real da cirurgia, pois o preparo e a recuperação pós-operatória contribuem para este aumento. O(a) paciente deverá permanecer internado(a) na clínica ou hospital por 1 ou 2 dias, ou por períodos diferentes, de acordo com a avaliação médica de cada caso.
Lembramos que nenhum procedimento cirúrgico é isento de riscos. Eles são, de uma maneira geral previsíveis e controláveis. Somente realizamos cirurgias estéticas em clientes saudáveis e que passaram por uma criteriosa avaliação clínico-cardiológica.
Após incisarmos o abdome inferior, descolamos todo o tecido superficial até a transição com o tórax. Cauterizamos os pequenos vasos sangrantes deste trajeto e, após a ressecção dos excessos de tecidos que foram planejados para serem removidos, tratamos a flacidez muscular (se presente), reposicionamos os tecidos abdominais com posterior reinserção do umbigo, que ficará geralmente na mesma altura do original. São dados pontos de diversos tipos (internos e externos) que serão retirados conforme programação no pós-operatório. Às vezes são colocados drenos que serão removidos no pós-operatório (em torno de 7 dias), de acordo com a avaliação médica. São feitos curativos locais e vestimos um modelador elástico no(a) paciente que será usado nos primeiros dias, ou de acordo com a recomendação específica para cada caso.
ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
Normalmente esta cirurgia não apresenta um pós-operatório doloroso. Mesmo assim se apresentar algum grau aumentado de sensibilidade dolorosa, o uso de analgésicos comuns resolvem bem e serão recomendados em sua prescrição de pós-operatório. Somente use medicamentos recomendados pelo seu médico, seguindo todas as orientações dadas pela equipe cirúrgica. É melhor que você esclareça suas dúvidas com quem o(a) operou ao invés de pedir orientações a amigos que não conhecem detalhadamente o seu caso, ou outros profissionais médicos que não praticam esta cirurgia. Provavelmente você estará sentindo tão bem a ponto de esquecer que foi operada recentemente. Cuidado! A euforia poderá levá-la a um esforço inoportuno, o que determinará certos transtornos.
O paciente poderá permanecer internado por mais de 24h (normalmente 48hr) dependendo da evolução da cirurgia.
Nesta cirurgia o período de recuperação é maior.
O paciente inicia o retorno parcial as suas atividades em uma semana.
O(a) paciente receberá alta hospitalar, no dia seguinte, com todas as recomendações necessárias a uma boa recuperação:
-Repouso relativo de atividades físicas e limitação de movimentos bruscos e amplos, principalmente aqueles que envolvam a contração da musculatura abdominal; -Recomendamos movimentar constantemente os membros inferiores durante o período de repouso para melhorar a circulação e evitar possíveis casos de trombose; -A movimentação (caminhada) deverá seguir algumas instruções de posição que lhe serão explicadas. As pequenas caminhadas são muito importantes já no dia seguinte da cirurgia. Não há a necessidade de permanecer deitado(a) durante todo o dia. Descanse a posição das costas para que ao deitar, você consiga relaxar. Ao assentar, não dobre agudamente sobre a área operada, evitando comprimi-la; -Deitar com o tronco elevado por almofadas e travesseiros e um suporte de almofadas sob os joelhos. Não deitar de lado ou de bruços até que seja autorizado pelo seu cirurgião; -Banhos ou trocas do modelador somente com a autorização da equipe cirúrgica ou sob sua orientação, geralmente no 2º dia após cirurgia; -Não trocar ou manipular os curativos, mesmo que haja um pequeno sangramento (que é normal e não deve assustá-lo(a)). Todas as trocas de curativos deverão ser feitas pela equipe cirúrgica ou orientadas por ela; -Os retornos para a retirada de pontos e avaliação pós-operatória são feitos com 7 a 14 dias da cirurgia. Retornos adicionais serão comunicados pelo cirurgião e devem ser seguidos para uma completa recuperação e avaliação dos resultados. -Não dirigir por um período mínimo de 3 semanas; -Não carregar peso por no mínimo 4 semanas; -Após 3 meses poderá retornar a suas atividades físicas habituais como ginástica geral, abdominal e natação. Elas irão ajudar na conservação dos resultados; -Exposição ao sol, com o intuito de bronzear, somente será permitida após 90 dias. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com o uso de bloqueadores solares; -Vida sexual, com moderação estará liberada após 8 dias da cirurgia; -Recomendamos a realização de massagens (drenagem linfática) com início no 5º dia de pós-operatório, até cerca de 30 dias, ou de acordo com a avaliação médica; -O(a) paciente jamais deverá fazer compressas quentes na área operada, para melhorar o inchaço. A pele ainda estará sensível e poderá ocorrer queimadura de 3º grau.
INTERCORRÊNCIAS
As intercorrências são situações que surgem no período pós-operatório e não interferem no resultado. São exemplos: equimoses (manchas roxas na pele), edema (inchaço), pequenos hematomas que podem drenar espontaneamente ou necessitar drenagem cirúrgica, eliminação de pontos internos (por volta de 3 semanas), deiscência de pontos (abertura do corte), seroma (coleção de líquidos que se formam pelo grande descolamento tecidual), alterações passageiras (melhoram após vários meses) ou definitivas da sensibilidade da pele etc. Em alguns casos poderá ocorrer, após o 8º dia, a eliminação de certa quantidade de líquido amarelado ou sanguinolento, por um ou mais pontos de cicatriz. Não se preocupe, porque se isto ocorrer não significa complicação.
Outras intercorrências indesejáveis e mais complexas, que felizmente são raras: infecção, grande deiscência (abertura) de pontos, necrose (morte) parcial ou total da pele próximo à cicatriz, grandes hematomas que precisam ser drenados e as intercorrências pertinentes a qualquer procedimento cirúrgico. Sua ocorrência, felizmente, não é frequente e não costuma comprometer os resultados. Nestas eventualidades é fundamental manter a calma e conversar profundamente com seu médico que cuidará atentamente do seu caso. A paciente não deve transmitir a existência destas intercorrências a seus amigos e familiares. Eles poderão deixá-la insegura, nada podendo fazer efetivamente para ajudá-la. Isto gera angústia dúvidas e insegurança. Continuar confiando no seu médico ainda é o melhor caminho e ele saberá como lhe ajudar, pois só ele sabe realmente como foi realizada sua cirurgia, em todos os seus detalhes.
EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO
A abdominoplastia associada ou não a lipoaspiração não é cirurgia para o resto da vida. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez etc. interferem de forma incisiva no abdome, independentemente de terem ou não sido operado. Mesmo assim, dificilmente, perde-se os resultados desta cirurgia. Quando pertinente, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume do abdome. Esta não é, entretanto, um retoque da primeira. É um novo procedimento que poderá ser indicado para tratar os efeitos do tempo e demais fatores sobre o abdome.
Assim como, logo após a cirurgia do abdômen alguns pacientes apresentam uma projeção (acúmulo/abaulamento) na região epigástrica (estômago), que representa gordura pré-existente, que não pode ser removida na primeira cirurgia para não gerar complicações locais (morte da pele).
Essa gordura necessita de reintervenção futura (lipoaspiração) não representando complicação ou erro resultado ruim da cirurgia de abdômen.
IMPORTANTE
Resultados definitivos somente devem ser considerados após 12 meses da cirurgia. As cirurgias de retoques, quando necessárias, serão aconselhadas pelo cirurgião, devendo-se respeitar o tempo necessário para a adequação dos tecidos e acomodação das cicatrizes. Quando realizadas em momento inoportuno, podem não alcançar os resultados desejados. Os retoques não significam incapacidade técnica, mas sim uma revisão cirúrgica para se alcançar resultados ainda melhores. Os custos destes possíveis retoques serão cobrados somente em relação às despesas hospitalares e de anestesista. Não serão cobrados honorários da equipe cirúrgica desde que estes retoques sejam realizados no período sugerido pelo cirurgião.
Para fins de honorários, será considerado retoque, todo procedimento indicado pelo seu cirurgião, seguinte à primeira cirurgia, até um período subsequente de 12 meses. Após este período, qualquer intervenção cirúrgica será considerada como um novo procedimento, independente do primeiro, mesmo que nas mesmas áreas.
O Código de normas e condutas do cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica proíbe a exibição de fotos de pré e pós-operatório, mesmo que haja autorização do paciente. Proíbe ainda o uso de fotos de partes do corpo. A divulgação de preços e condições de pagamentos em meios de comunicação, como jornal e TV é vedada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – POR FAVOR, LEIA ATENTAMENTE.
Após as explicações supracitadas, esclarecemos que em cirurgia plástica não há promessa de resultados o que, eticamente, não fazemos.
Sua cirurgia será realizada segundo técnicas cirúrgicas consagradas e publicadas cientificamente. Nossa Equipe fará o possível para garantir a qualidade do serviço e seu bem estar, porém frisamos que não prometeremos resultados, uma vez que a própria medicina não é ciência exata e dependeremos da sua reação orgânica pós cirúrgica para ao alcance de nossos objetivos.
MUITO IMPORTANTE: É comum que suas expectativas em relação à cirurgia plástica sejam maiores que os resultados obtidos, mas lembre-se que as alterações em seu corpo tornam limitadas as possibilidades da cirurgia e que ela é realizada por cirurgiões que também possuem limitações humanas.
GINECOMASTIA
Ginecomastia é o crescimento das mamas masculinas por alteração hormonal ou acúmulo de gordura. Geralmente ocorre nas fases de desenvolvimento hormonal como infância, adolescência ou velhice e, na maioria dos casos não são associadas a uma doença, embora haja necessidade de avaliação.
A maior parte dos casos de ginecomastia acontece na puberdade, em uma ou nas duas mamas e a tendência é que o quadro se reverta até o fim da adolescência. Outra incidência é na velhice, atingindo até 30% dos homens idosos. A ginecomastia pode surgir também como decorrência da prática de atividades físicas ou do emagrecimento em caso de ex-obesos, por excesso de pele na região mamária.
Quando persiste a alteração de volume das mamas masculinas, o problema pode ser corrigido com procedimento cirúrgico relativamente simples e com bons resultados estéticos. É possível a adoção da lipoaspiração como procedimento coadjuvante ao tratamento.
A CIRURGIA
Na cirurgia de ginecomastia é feito um corte pequeno na parte inferior do mamilo cuja cicatriz fica quase imperceptível com o passar do tempo. A anestesia utilizada pode ser local, com sedação, ou geral, de acordo com a indicação e, geralmente, o paciente recebe alta no mesmo dia, não necessitando de internação.
PRÉ-OPERATÓRIO
• Procure um cirurgião plástico de sua confiança para analisar a necessidade da cirurgia e as indicações de tratamento. E lembre-se de verificar se o cirurgião plástico pertence à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (www.cirurgiaplastica.org.br)
• Evite tomar aspirina ou remédios contendo AAS (ácido acetil salicílico) e vitamina E, ou Ginko Biloba pelo menos nas duas semanas que antecedem à cirurgia.
• Evite medicamentos para emagrecer e diuréticos, por um período de 10 dias antes da cirurgia.
• Comunique ao seu médico caso manifeste erupção na pele ou herpes.
• Não se exceda em exercícios físicos, alimentos e não tome bebidas alcoólicas.
• É recomendável o uso de roupa de algodão no dia da cirurgia.
• Avise ao médico se estiver resfriado ou apresentar sintomas de conjuntivite, herpes ou infecções na semana anterior à cirurgia.
• Evite tomar ou usar substâncias tóxicas ou drogas nas duas semanas antecedentes a cirurgia.
• Não fume nos 30 a 60 dias que antecedem a cirurgia e nas duas semanas de pós-operatório.
• Providencie acompanhante para contato e para a alta da clínica (nome e telefone).
PÓS-OPERATÓRIO
• É indicado manter repouso relativo nos quatro primeiros dias após a cirurgia.
• Evite movimentar bruscamente os braços.
• É indicado o uso de malha elástica no tórax que não deve ser retirada por período indicado pelo cirurgião.
• Somente utilize os medicamentos indicados pelo cirurgião.
• É permitido dirigir após 15 dias da cirurgia.
• A exposição ao sol pode ser feita após 60 dias gradativamente e com uso de protetor solar.
• Os exercícios físicos moderados podem ser iniciados após 30 dias.
• Esportes como natação, vôlei e musculação são liberados após 30 dias.
IMPORTANTE: Resultados definitivos somente devem ser considerados após 12 meses da cirurgia. As cirurgias de retoques, quando necessárias, serão aconselhadas pelo cirurgião, devendo-se respeitar o tempo necessário para a adequação dos tecidos e acomodação das cicatrizes. Quando realizadas em momento inoportuno, podem não alcançar os resultados desejados. Os retoques não significam incapacidade técnica, mas sim uma revisão cirúrgica para se alcançar resultados ainda melhores. Os custos destes possíveis retoques serão cobrados somente em relação às despesas hospitalares e de anestesista. Não serão cobrados honorários da equipe cirúrgica desde que estes retoques sejam realizados no período sugerido pelo cirurgião. Para fins de honorários, será considerado retoque, todo procedimento indicado pelo seu cirurgião seguinte à primeira cirurgia, num período subsequente de 12 meses. Após este período, qualquer intervenção cirúrgica será considerada como um novo procedimento, independente do primeiro, mesmo que nas mesmas áreas.
O código de normas e condutas do cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica proíbe a exibição de fotos de pré e pós-operatório, mesmo que haja autorização do paciente. Proíbe ainda o uso de fotos de partes do corpo. A divulgação de preços e condições de pagamento em meios de comunicação, como jornal e TV é vedada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – POR FAVOR, LEIA ATENTAMENTE.
Após as explicações supracitadas, esclarecemos que em cirurgia plástica não há promessa de resultados o que, eticamente, não fazemos. Sua cirurgia será realizada segundo técnicas cirúrgicas consagradas e publicadas cientificamente. Nossa Equipe fará o possível para garantir a qualidade do serviço e seu bem estar, porém frisamos que não prometeremos resultados, uma vez que a própria medicina não é uma ciência exata e dependeremos da sua reação orgânica pós cirúrgica para o alcance de nossos objetivos.
MUITO IMPORTANTE: É comum que suas expectativas em relação à cirurgia plástica sejam maiores que os resultados obtidos, mas lembre-se que as alterações em seu corpo tornam limitadas as possibilidades da cirurgia e que ela é realizada por cirurgiões que também possuem limitações humanas.
“Lembre-se de ler também as orientações gerais em cirurgia plástica que sempre são entregues junto com este informativo.”
GLÚTEOS E GLUTEOPLASTIA
Sem dúvida, uma das áreas anatômicas mais valorizadas é a região glútea. É fato que os brasileiros tem fama de terem bonitos e volumosos contornos corporais, principalmente as mulheres. Os glúteos, quando bem modelados, conferem harmonia e graça, significam beleza e saúde, além de terem importante papel no visual corpóreo. No Brasil, o padrão dos glúteos é muito mais elevado do que em qualquer outra parte do mundo, sendo considerados um dos símbolos sexuais mais venerados por homens e mulheres e podem influenciar drasticamente na autoestima e na autoconfiança de uma pessoa.Quando a genética não foi muito favorável ou quando outros agentes (perda de peso, tempo e gravidade) prejudicaram esta importante região do corpo, a cirurgia plástica moderna propõe o tratamento com gluteoplastia de aumento, a solução para ter um bumbum atraente.
Sobre os glúteos
Basicamente, os glúteos são músculos do quadril que compõem esta região glútea e ficam localizados na porção inferior do ser humano, abaixo da cintura e logo acima dos músculos posteriores de coxas. São divididos em três: glúteo máximo, glúteo médio e glúteo mínimo.
- O glúteo máximo é o maior dentre os três e recobre o glúteo médio e mínimo. Tem por função a extensão e rotação lateral do quadril. Sua inervação se dá pelo nervo glúteo inferior;
 - O glúteo médio está inserido lateralmente recobrindo o músculo glúteo mínimo. Tem por função a abdução e a rotação medial da coxa. Sua inervação se dá pelo nervo glúteo superior;
 - O glúteo mínimo é o mais profundo dentre os três e se localiza logo abaixo do glúteo médio. Tem as mesmas funções do glúteo médio de abdução e rotação medial da coxa, com a diferença que suas fibras anteriores realizam flexão do quadril. Sua inervação se dá pelo nervo glúteo superior.
 
Popularmente, os glúteos são conhecidos como um só músculo por serem interligados e agirem sempre em conjunto. Porém, são três importantes músculos que ajudam, inclusive, no movimento de nossas pernas.
O que é a Gluteoplastia?
Uma cirurgia plástica relativamente nova e que está em alta, tendo muita procura. A gluteoplastia de aumento é uma das mais modernas cirurgias plásticas, a qual permite corrigir assimetrias, aumentar o tamanho e volume, corrigir a flacidez e melhorar a forma, os contornos e a projeção dos glúteos. Pode ser realizada por duas maneiras: pelo implante de silicone ou pela enxertia de gordura, retirada do próprio paciente, tratada e inserida. Atualmente, a gluteoplastia com implantes de silicone tem sido a preferência pela sua superioridade dos resultados e melhor previsão dos mesmos, uma vez que a gordura muitas vezes é absorvida mais do que se desejaria, podendo frustrar o resultado desejado pelo paciente. Assim, o enxerto de gordura na gluteoplastia fica reservado para os casos em que se necessita de muito pouco volume de glúteos, promovendo somente um realce de suas formas. A efetividade de gluteoplastia de aumento – cirurgia plástica de glúteos – se deve principalmente pela possibilidade de se restaurar, quase que imediatamente, o volume e a forma da região glútea que estava prejudicada, resultando num bumbum bonito e atraente.
Para quem está indicada a Gluteoplastia (Cirurgia Plástica de Glúteos)?
A gluteoplastia é indicada para pacientes maiores de 16 anos, pois geralmente nesta idade a estrutura corporal já está quase toda formada. Os pacientes que não foram ajudados pela genética, com atrofia dos glúteos, que tenham glúteos pequenos e disformes, que tiveram uma perda de peso importante, com muita flacidez ou que estão sob os efeitos do tempo e da gravidade simplesmente, são ótimos candidatos à gluteoplastia – prótese de silicone nos glúteos. Para os que desejam apenas realçar e melhorar a aparência do bumbum podem também se beneficiar da cirurgia de implantes de silicone nos glúteos ou gluteoplastia. Em casos onde o enxerto de gordura não deve conseguir um resultado satisfatório e previsível, a colocação de implantes de silicone gel nos glúteos consegue atingir um resultado duradouro e atraente, com mínimas cicatrizes visíveis.
Os Implantes Glúteos (Prótese de Silicone para o Glúteo) para Gluteoplastia
Os Implantes Glúteos de Silicone foram desenvolvidos com a finalidade de aumento do volume, correção ou reconstrução dos glúteos. Existem diversos tipos de implantes glúteos de silicone com características peculiares, visando atender as diferentes necessidades de cada cirurgião plástico. Para as cirurgias em que é necessário o uso de próteses de Silicone, Dr. Bruno Gazire se utiliza somente de prótese Glútea de silicone da marca Silimed, uma das maiores e melhores produtoras de implantes de silicone no mundo. Os implantes glúteos da Silimed são constituídos por fina membrana de elastômero de silicone, material similar a uma borracha, e preenchidas por exclusivo gel de silicone de alta coesividade que além de ter alto desempenho, molda o glúteo com eficiência melhorando a aparência e mantendo sempre um resultado natural.
Os implantes glúteos são apresentados em três formatos diferentes para que seja possível a melhor adaptação anatômica e adequação aos anseios do paciente, quais sejam, forma oval e forma redonda e triangular. Dr. Bruno Gazire tem a preferência pelos implantes redondos, pois proporcionam um formato e contorno mais atraentes ao corpo, além de terem a projeção perfeitamente adequada ao padrão brasileiro. Mas dependendo da indicação esta pode ser modificada e será avisado ao paciente no preparo pré-operatório.
Outra característica importante dos implantes glúteos é de sua superfície: lisa, texturizada ou revestida, uso dependente da indicação.
Vida Útil do Implante Glúteo de Silicone
Além de todas as características do implante de silicone para a gluteoplastia, a Silimed oferece a qualidade vitalícia do produto. A vida útil do implante de glúteo é eterna, ou seja, uma vez posta, a prótese de silicone dos glúteos não precisará ser trocada, como acontece na cirurgia plástica de implantes de silicone nos seios. É claro que o paciente deverá seguir todas as instruções do pós-operatório da gluteoplastia para que nada aconteça com os implantes de silicone, principalmente, para sua boa manutenção.
Vale a pena saber mais sobre a Gluteoplastia com Prótese de Silicone
É importante salientar que a cirurgia plástica de glúteos, a gluteoplastia, em comparação com a prótese de silicone nas mamas, exige um cuidado muito maior nos pós-operatório. Esse cuidado começa já no quarto, depois da cirurgia, quando a paciente deve permanecer em decúbito ventral (de barriga para baixo), quando estiver deitada, e manter esse cuidado até completar, no mínimo, uma semana.
Além disso, ela não poderá se sentar pelo período de no mínimo 14 dias, devendo, portanto, ficar apenas em pé ou deitada de barriga para baixo no primeiro mês após a gluteoplastia. Pode-se ir ao banheiro tomando o cuidado de não se sentar totalmente.
Sabemos que pode ser um pouco difícil seguir esse cuidado à risca, mas isso minimiza em muito complicações no pós- operatório da gluteoplastia, tornando-a tão segura quanto a cirurgia de implantes de silicone nos seios.
Além do cuidado de não sentar no primeiro mês após a gluteoplastia, outro cuidado necessário é com a área de sutura, que deve permanecer sempre seca com auxílio de um curativo com gazes. O planejamento do posicionamento da cicatriz antes e durante s cirurgia fazem com que ela se torne praticamente invisível na maioria das pacientes, nuas, em pé.
Vantagens da Gluteoplastia
- Cirurgia plástica que transforma completamente a forma e contorno dos glúteos;
 - Cirurgia plástica realizada em centro cirúrgico, garantindo totalmente a segurança do procedimento;
 - Totalmente eficaz para glúteos atrofiados, flácidos, pequenos e sem volume, assimétricos, sem projeção ou com pequenos defeitos;
 - Impressionantes resultados;
 - Resultados imediatos;
 - Não promove dor importante no pós-operatório.
 
Benefícios trazidos pela Gluteoplastia
Por mais que o bumbum não esteja localizado numa região central ou na face – lugares que geralmente chamam muita atenção e dificilmente podem ser disfarçados, ele pode influenciar diretamente na autoestima de uma pessoa. Às vezes, uma pequena “ajuda” que a cirurgia plástica de glúteos pode proporcionar muda muito nossos pacientes, não só externamente, mas interiormente também.
Pré-operatório da Gluteoplastia – Cirurgia Plástica de Glúteos
A consulta para a cirurgia Plástica de Glúteos
Durante a consulta, Dr. Bruno Gazire irá avaliar o grau de hipotrofia (diminuição de volume) muscular, flacidez dos glúteos para que possa ponderar sobre a necessidade de realizar a gluteoplastia com prótese de silicone ou com enxerto de gordura nos glúteos.
Na maioria das vezes, a procura pelo cirurgião plástico ocorre nos casos em que se necessita de um resultado maior que o simples enxerto de gordura pode dar, reiterando a crescente procura pelo silicone nos glúteos e sua satisfação após a cirurgia. A avaliação das medidas anatômicas do paciente de dá de forma meticulosa e baseada em estudos matemáticos.
O formato dos Implantes Glúteos a serem usados na Gluteoplastia
Em praticamente todas as pacientes, Dr. Bruno Gazire coloca os Implantes de silicone em gel de alta coesividade da Silimed, com formato redondo. Ele tem tido resultados excelentes com esses implantes de silicone da Silimed e acha que eles, em sua forma redonda, proporcionam resultados superiores aos implantes ovais.
O tamanho dos Implantes Glúteos a serem usados na Gluteoplastia
A escolha do tamanho dos implantes glúteos de silicone será feita na consulta final, após avaliação dos glúteos pelo cirurgião plástico. Cabe ao paciente explicar quais são suas expectativas sobre o resultado e o que deseja obter com a gluteoplastia, detalhando nas formas, tamanho e projeção. Há muitos tamanhos disponíveis de prótese de silicone para os glúteos, para que o cirurgião plástico possa adaptar corretamente à estrutura do paciente que deseja realizar a gluteoplastia.
A média de volume escolhida para a cirurgia plástica de glúteos tem sido 300 ml – em cada glúteo, porém isto é muito individual. A escolha do tamanho é baseada no resultado desejado pelo paciente, sendo necessária uma avaliação prévia de suas medidas anatômicas para que decida o tamanho dos implantes que irá utilizar na gluteoplastia.
Exames solicitados a Gluteoplastia
Antes da gluteoplastia e de qualquer cirurgia realizada alguns exames são solicitados, para que se possa saber do estado e da saúde em que o paciente se encontra. São fundamentais tanto para a segurança do paciente, quando para a do cirurgião e do próprio procedimento, pois muitas vezes os pacientes não sabem informar ao médico de alguns fatores que possam vir interferir na cirurgia plástica de glúteos. São alguns dos exames solicitados ao paciente antes de realizar a gluteoplastia: exame de sangue (hemograma completo, coagulograma, função renal, glicemia e proteínas), de urina (Urina I), eletrocardiograma e risco cirúrgico (avaliação com um cardiologista).
Medicamentos que devem ser suspensos antes de se realizar a Gluteoplastia
Recomenda-se que o paciente suspenda alguns medicamentos que, por interferirem diretamente na coagulação do sangue, nos sedativos, na anestesia ou na adrenalina injetada, não devem ser usados pelo paciente quinze dias antes e nem depois da cirurgia plástica de gluteoplastia – cirurgia plástica de glúteo, dentre eles estão:
- Ácido Acetilsalicílico, ou também AAS, que é comercializado pelo nome de Aspirina, Alka Seltzer, Bufferin, etc.;
 - Ginkgo Biloba;
 - Medicamentos com Chá Verde ou Ômega 3;
 - Anticoagulantes orais (marcumar, marevan, etc);
 - Anticoagulantes naturais, como a Arnica;
 - Antidepressivos tricíclicos, que são: amitriptilina, clomipramina, nortriptilina, etc.;
 - Medicamentos para emagrecer e moderadores de apetite, como: anfetaminas, sibutramina, etc.
 
Medicamentos para dormir e ansiolíticos, de um modo geral, não precisam ser descontinuados antes de se realizar a gluteoplastia. Porém, é muito importante que o paciente Informe sempre ao médico sobre qualquer tipo de remédio que esteja tomando, pois ele pode interferir diretamente no procedimento cirúrgico e na cicatrização.
Orientações Pré-operatórias da Gluteoplastia
- Fazer jejum absoluto nas 8h que antecedem a cirurgia;
 - Tabagismo suspenso por 30 a 60 dias que antecedem a cirurgia;
 - Não fazer uso de bebidas alcoólicas nos 10 dias que antecedem a cirurgia de gluteoplastia;
 - Realizar os exames dentro do prazo estipulado pelo cirurgião plástico;
 - Não fazer o uso de qualquer um dos medicamentos supracitados;
 - Descansar e relaxar bem na noite que antecede a cirurgia;
 - Levar uma troca de roupas que sejam folgadas;
 - Não usar nenhum tipo de maquiagem ou esmaltes escuros para cirurgia.
 
A Sedação e Anestesia Peridural na Cirurgia de Glúteos – Gluteoplastia
A gluteoplastia é realizada com o paciente sedado e anestesiado. Não há necessidade de se realizar a anestesia geral para esse procedimento, tendo em vista que será somente a colocação de próteses de silicone nos glúteos ou enxerto de gordura, a manobra realizada, não expondo o paciente a altos riscos. A sedação depende muito de cada paciente e de seu estado de saúde. Dentre os medicamentos existentes para a sedação.
O Procedimento de Gluteoplastia
A Cirurgia
Inicia-se a gluteoplastia com o paciente anestesiado e sob sedação. Dr. Jorge Menezes faz a antissepsia para que possa realizar a incisão no local. Faz-se então, uma discreta e baixa incisão entre os glúteos (zona interglútea), que fica imperceptível no pós-operatório.
Em seguida, é realizada a chamada dissecção subcutânea, ou seja, ele cria um espaço no meio do músculo glúteo, para que se possa introduzir os implantes de silicone.
A sutura (fechamento) da cirurgia de prótese de glúteo é feita com pontos internos e absorvíveis com o fio de Vicryl, seguida de uma sutura externa com Nylon.
O resultado é praticamente imediato e a cicatrização ocorre de modo rápido. Os cuidados de pós-operatório, quando comparados com implantes mamários, devem ser maiores. Pode haver necessidade de colocação de drenos, que serão retirados de acordo com decisão do cirurgião.
O Tempo de Duração do procedimento da Gluteoplastia
A cirurgia plástica de glúteos tem seu tempo estimado em duas horas e meia, caso ocorra tudo normalmente. Pacientes com variações anatômica que possam dificultar a técnica anestésica e de dissecção do espaço para a colocação dos implantes de silicone é um dos fatores que podem fazer com que o procedimento da gluteoplastia se prolongue.
Tempo de Internação após realizada a Gluteoplastia – Cirurgia Plástica de Glúteos
Os pacientes que realizam a cirurgia plástica de glúteos deverão ficar internados no hospital por 24h. Geralmente, na manhã do dia seguinte da cirurgia o paciente recebe alta, liberando o paciente para ir pra casa. Apesar de que não há dor importante na recuperação, o paciente deverá lembrar sempre dos cuidados, do pós-operatório que deverão ser observados para que nada interfira no resultado final da gluteoplastia.
O Pós-operatório da Gluteoplastia
As pacientes que se submetem à gluteoplastia têm como restrição maior o fato de não poderem se sentar nas duas primeiras semanas após a cirurgia. A maioria delas relata que achavam que seria mais difícil, mas que um mês passa tranquilamente e que o resultado é muito recompensador. Além desse cuidado, no primeiro mês não se pode realizar esforços físicos, como academia, e não se deve usar salto alto. Para dirigir deve-se esperar o trigésimo dia, quando já se pode sentar, dormir de lado, fazer exercícios físicos leves e usar salto alto. Após dois meses da cirurgia, pode-se realizar qualquer esforço físico, inclusive exercícios aeróbicos como corrida ou academia com peso.
Utiliza-se uma malha compressiva depois da cirurgia plástica de gluteoplastia por um período total de dois meses.
Os pontos e a cola são removidos entre a segunda e terceira semana, devido a uma cicatrização um pouco mais lenta, característica da região sacral.
A cirurgia não impede, depois de sua recuperação total, após dois meses da gluteoplastia, de sentar-se normalmente, praticar esportes ou qualquer outro tipo de movimento. Entretanto, cumpre lembrar que, uma vez realizada a cirurgia de glúteos com prótese de silicone, a paciente não mais poderá fazer uso de medicamentos injetáveis nos glúteos, pelo alto risco de perfuração dos implantes de silicone.
Dúvidas frequentes sobre a Gluteoplastia – Cirurgia Plástica de Glúteos
Existe contraindicação para a Gluteoplastia?
Como fica a cicatriz da Gluteoplastia?
Por ficar localizada na porção inferior lombar, num lugar estratégico entre os glúteos, a pequena cicatriz que resulta da gluteoplastia tem ótima aceitação por parte dos pacientes. Além disso, tem boa evolução durante a recuperação, ficando quase que imperceptível. Pacientes que realizaram a gluteoplastia podem esconder a pequena cicatriz pelo biquíni, pela calcinha ou cueca, não ficando, assim, exposta ou aparente. São raríssimos os casos em que ocorrem deformidades na cicatriz pós-gluteoplastia
Quais são as possíveis complicações de uma Cirurgia Plástica de Glúteos.
A gluteoplastia é uma cirurgia plástica com riscos ínfimos. Os possíveis riscos de complicação envolvem a deiscência da sutura e acúmulo de líquido na região. São complicações que nada interferem no resultado e que podem ser tratadas sem exigir muito do paciente e do cirurgião. A deiscência da sutura é uma deficiência do organismo em completar a cicatrização; quando ocorre, é superficial e, na maioria das vezes, está ligada a infecções, à falta do paciente observar os cuidados exigidos no pós-operatório ou à tensão nas linhas de sutura. Pode ser tratada por uma nova sutura (re-sutura) e pelo uso de antibióticos. Já o acúmulo de líquido na região, algo muito comum em qualquer cirurgia plástica, pode ter tratado pela simples retirada do líquido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – POR FAVOR, LEIA ATENTAMENTE
Após as explicações supracitadas, esclarecemos que em cirurgia plástica não há promessa de resultados o que, eticamente, não fazemos.
Sua cirurgia será realizada segundo técnicas cirúrgicas consagradas e publicadas cientificamente. Nossa Equipe fará o possível para garantir a qualidade do serviço e seu bem estar, porém frisamos que não prometeremos resultados, uma vez que a própria medicina não é ciência exata e dependeremos da sua reação orgânica pós cirúrgica para ao alcance de nossos objetivos.
MUITO IMPORTANTE: É comum que suas expectativas em relação à cirurgia plástica sejam maiores que os resultados obtidos, mas lembre-se que as alterações em seu corpo tornam limitadas as possibilidades da cirurgia e que ela é realizada por cirurgiões que também possuem limitações humanas.
“Lembre-se de ler também as orientações gerais em cirurgia plástica que sempre são entregues junto com este Informativo.”
IMPLANTES DE PRÓTESES DE PANTURRILHAS
Criada há cerca de 30 anos, na França, as próteses para pernas eram feitas de enxerto de gordura e tinham como principal objetivo a reconstituição de membros danificados por acidentes. As próteses, já feitas de silicone, para fins estéticos, começaram a ser utilizadas na década de 80. As primeiras cirurgias, no Brasil, tiveram como objetivo melhorar o aspecto das sequelas de poliomielite (doença já erradicada no país, causada por um vírus que penetra no corpo do homem através da garganta ou intestino, fruto, na maioria das vezes, de condições inadequadas de higiene).
INDICAÇÕES:
Atualmente, a prótese de silicone é indicada para quem tem pernas finas ou tortuosas, que podem ou não formar um vão entre elas. Para a correção desses casos, o silicone é colocado na parte interna das coxas, panturrilhas e tornozelo.
A panturrilha, principalmente entre as mulheres, é uma das partes do corpo na qual mais se deseja definir. É comum em academias e parques ver pessoas se exercitando e, apesar para algumas pessoas ser relativamente fácil enrijecer esta musculatura.
Graças ao recente desenvolvimento de próteses de silicone de variados formatos, a cirurgia de implante de panturrilha pode ser realizada com mais precisão e os resultados são extremamente favoráveis, com altos índices de aprovação pelos pacientes.
O procedimento é indicado para pacientes que apresentam uma “batata da perna” com projeção muito pequena e desproporcional em relação ao resto do corpo. A panturrilha, para ter harmonia com a perna como um todo, precisa ter um tamanho que acompanhe o das coxas, para que não dê a impressão de que é fina demais. A inclusão de prótese de silicone aumenta o volume da parte anterior das pernas, tornando mais harmônico o seu contorno.
A indicação para inclusão de prótese pode ser muito diferente de acordo com a necessidade de cada paciente. Mas a mais comum é para aqueles que desejam um contorno corporal mais proporcional e sensual. Apesar disso, há ainda os casos de danos decorrentes de acidentes ou determinadas condições de saúde que dificultam o enrijecimento dos músculos. Os implantes de silicone visam imitar a aparência natural do corpo, acompanhando os padrões de beleza e estética aceitos pela sociedade, além é claro de serem resultado de estudos sobre proporcionalidade, textura, segurança, entre muitos outros.
QUANDO OPERAR
As cirurgias estéticas podem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das dos membros inferiores. Isto tem ocorrido mais precocemente nas últimas décadas devido às mudanças impostas pelas alterações dos hábitos de vida como o uso frequente de hormônios do desenvolvimento corporal.
O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é um tipo de polímero sintético, comprovadamente biocompatível, conhecido como SILICONE. Este produto faz parte da composição do revestimento da prótese. O conteúdo da prótese pode ser o silicone (atualmente de forma gelatinosa e coesiva), o soro fisiológico ou mesmo alguns tipos de óleos. Várias pesquisas têm sido desenvolvidas na procura do material mais adequado para a confecção destas próteses.
Cada um destes produtos tem suas particularidades, mas, hoje em dia, o mais usado mundialmente é o silicone. Nestas condições ele é um produto inerte e com alta segurança já que, devido à sua consistência coesiva, caso haja uma ruptura traumática da prótese, o gel de silicone não disperse, impregnando os tecidos. É raro, mas pode ocorrer rejeição a prótese de silicone.
O músculo da panturrilha possui fundamental importância na estética dos membros inferiores, e quando desenvolvido, proporciona definição e beleza ao praticante de atividade física. Homens e mulheres buscam aumentar panturrilhas por motivos geralmente diversos. Enquanto o público masculino busca a cirurgia plástica para enfatizar a musculatura e visual atlético da panturrilha, as mulheres geralmente o fazem para obter um equilíbrio anatômico, de modo a tornar a perna mais proporcional com a cintura e quadril. O problema é que em muitos casos, mesmo que você faça milhares de exercícios para aumentar a panturrilha, você verá pouco ou nenhum resultado, se a sua genética não for favorável.
SIMETRIA E ASSIMETRIA
É extremamente importante ressaltar que as assimetrias entre os membros são muito frequentes. Assim, podemos dizer que a simetria corporal nem sempre pode ser alcançada pela cirurgia, apesar de termos este objetivo. Se a própria natureza não as deixou idênticas, pode-se imaginar que este objetivo não é tão simples de ser alcançado.
A ESCOLHA DO TAMANHO
Na primeira consulta, a cliente avalia, juntamente com o cirurgião, os diversos volumes de próteses, adequando seu desejo às possibilidades técnicas e ao conjunto estético corporal. Consideramos que a opinião do cirurgião é extremamente importante na determinação do tamanho das próteses pela sua vivência, mas, avaliando todos estes aspectos, a escolha deve ser sempre da paciente. São testados os tamanhos de prótese com moldes durante a cirurgia e será escolhido o mais harmônico em relação à estrutura corporal.
COMO É A CIRURGIA
A cirurgia é considerada simples, no mesmo dia a paciente recebe alta. Para colocação de prótese nas pernas, a incisão é feita na parte superior do joelho e nas coxas na região próxima à virilha, com anestesia geral, peridural ou local, dependendo do caso. Para correção de pernas finas e arqueadas, o silicone é colocado sempre na parte interna do membro. A recuperação também é rápida. O repouso total é recomendado por três dias. Uma semana depois, a paciente volta ao especialista para uma nova consulta, na qual é feita a retirada dos pontos. Recomenda-se o uso de meia calça elástica por dois meses e uso de salto médio para não forçar a panturrilha. Um mês depois, você já realiza suas atividades normais, podendo, inclusive, praticar atividade física. O resultado é bastante natural e a cicatriz fica praticamente imperceptível. Pode tomar sol, mas a exposição da cicatriz aos raios solares deve ser evitada.
A recuperação para atividades do cotidiano e trabalho é relativamente rápida, requerendo repouso relativo de apenas 7 dias.por estar localizada em um local bastante discreto ( face posterior do joelho ), a cicatriz resultante fica praticamente imperceptível após o período de cicatrização normal.
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Todos os dados relativos à sua saúde serão questionados, incluindo doenças prévias ou em tratamento, uso de medicamentos, tabagismo, alergias medicamentosas, alimentares e cirurgias prévias, história familiar para doenças. Lembre-se das recomendações gerais para as cirurgias, como não usar, por 2 semanas antes, medicamentos à base de aas, anticoagulantes, corticóides de uso prolongado ou medicamentos para emagrecer. Abstinência do fumo por 30 dias antes da operação; Não usar cremes corporais a partir da véspera da cirurgia; jejum de acordo com a recomendação médica (10 horas antes da cirurgia); comunicar ao seu médico qualquer anormalidade ou uso recente de medicamentos, alergias medicamentosas ou alimentares e alguma outra recomendação que venha a ser pertinente. Guardar em casa objetos pessoais como jóias e bijuterias.
Acordar de jejum no dia da cirurgia, tomar banho completo e chegar ao hospital 1 hora antes da cirurgia com acompanhante.
A CIRURGIA
A cirurgia pode ser realizada ambulatorialmente, ou seja, podendo ter alta hospitalar no mesmo dia da operação. O ato dura cerca de 3 horas e, em geral, é realizado sob anestesia local com sedação.
Pode ser usada outra anestesia como a geral, dependendo da avaliação do caso pela equipe cirúrgico-anestésica. Tudo isto será conversado com você antes da cirurgia, ponderando-se todos os aspectos. Lembre-se que o tempo total de permanência no bloco cirúrgico é maior que o tempo real da cirurgia, pois o preparo e a recuperação pós-operatória contribuem para este aumento.
ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
Normalmente esta cirurgia não apresenta um pós-operatório doloroso. Mesmo assim se apresentar algum grau aumentado de sensibilidade dolorosa, o uso de analgésicos comuns resolvem bem e serão recomendados em sua prescrição de pós-operatório. Somente use medicamentos recomendados pelo seu médico, seguindo todas as orientações dadas pela equipe cirúrgica. É melhor que você esclareça suas dúvidas com quem a operou ao invés de pedir orientações a amigos que não conhecem detalhadamente o seu caso.
A paciente receberá alta hospitalar com todas as recomendações necessárias a uma boa recuperação: -Repouso de atividades físicas e limitação de movimentos bruscos e amplos dos braços; -Deitar com o tronco elevado por almofadas e travesseiros. Não deitar de lado ou de bruços até que seja autorizado pelo seu cirurgião; -Banhos ou trocas do elástico somente com a autorização da equipe cirúrgica, geralmente no 1° dia após a cirurgia; -Não trocar ou manipular os curativos, mesmo que haja um pequeno sangramento (que é normal e não deve assustá-la). Todas as trocas de curativos deverão ser feitas pela equipe cirúrgica ou orientadas por ela; -Movimentação dos membros inferiores e pequenas caminhadas são muito importantes para a prevenção de tromboses e embolias;
*OBSERVAÇÃO: sangramentos copiosos ou variações volumétricas exageradas (aumento do membro) (na maioria das vezes unilateral) e de acontecimento súbito, acompanhados de dor, devem ser imediatamente comunicados ao seu médico. Pode se tratar de um hematoma e deve ser avaliado prontamente.
-Os retornos para retirada de pontos e avaliação pós-operatória são feitos com: 10 a 14 dias da cirurgia. Retornos adicionais serão comunicados pelo cirurgião e devem ser seguidos para uma completa recuperação e avaliação dos resultados.
-Não dirigir por um período mínimo de 3 semanas; -Não carregar peso por no mínimo 4 semanas; -Não fazer movimentos amplos e bruscos com as pernas por cerca de 10 dias; -Após 3 meses poderá retornar a suas atividades físicas habituais como ginástica e natação; -Exposição ao sol com o intuito de bronzear somente será permitida após 60 dias. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com o uso de bloqueadores solares; -Vida sexual, com moderação estará liberada após 8 dias da cirurgia;
-Deverá ser realizada massagem nas panturrilhas após 15 adias da cirurgia, sendo esta auto massagem realizada no banho e previamente ensinada pelo seu médico.
INTERCORRÊNCIAS
As intercorrências são situações que surgem no período pós-operatório e não interferem no resultado. São exemplos: equimoses (manchas roxas na pele), edema (inchaço), pequenos hematomas que podem drenar espontaneamente ou necessitar drenagem cirúrgica, eliminação de pontos internos (por volta de 3 semanas), deiscência de pontos (abertura do corte), alterações transitórias da sensibilidade etc.
A formação de uma cápsula fibrosa envolvendo as próteses é uma intercorrência indesejável que pode ocorrer. Com o advento das próteses mais modernas e de melhor qualidade, tal incidência caiu de 30% para cerca de 2% a 4%. O nosso organismo reage de maneira a expulsar qualquer material estranho nele introduzido. Não podendo fazê-lo com as próteses, o corpo cria uma cápsula fibrosa, para isolá-las completamente do seu contato. Assim, todas as próteses são recobertas por uma cápsula de diferentes espessuras, que começa a se desenvolver após algumas semanas da cirurgia. O grau de encapsulamento é variável, podendo ir de imperceptível (não necessitando de tratamento cirúrgico) até o comprometimento das mamas com dor e deformidade. Neste extremo, o tratamento é cirúrgico com substituição ou mesmo retirada das próteses.
Outras intercorrências mais complexas, que felizmente são raras: infecção, grande deiscência (abertura) de pontos, necrose (morte) parcial ou total da pele das aréolas, grandes hematomas que precisam ser drenados e as intercorrências pertinentes a qualquer procedimento cirúrgico. Nestas eventualidades é fundamental manter a calma e conversar profundamente com seu médico que cuidará atentamente do seu caso. A paciente não deve transmitir a existência destas intercorrências a seus amigos e familiares. Eles poderão deixá-la insegura, nada podendo fazer efetivamente para ajudá-la.
Isto gera angústia dúvidas e insegurança. Continuar confiando no seu médico ainda é o melhor caminho e ele saberá como lhe ajudar.
EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO
Existe ainda a possibilidade da troca das próteses por outras de maior ou menor volume de acordo com a vontade da cliente ou a necessidade de adequação às novas condições das panturrilhas. Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume dos membros. As próteses ficam posicionadas como na cirurgia do implante, porém, os tecidos mamários que a elas se sobrepõem sofrem a ação dos diversos fatores acima relacionados, podendo necessitar de remodelação posterior.
TROCA DAS PRÓTESES
A troca das próteses mamárias, hoje em dia, somente é recomendada nos casos de ruptura, deformidades morfológicas, encapsulamento severo, infecção. O controle cirúrgico rigorosos irá detectar estas alterações, indicando a troca. Não há obrigatoriedade de troca a cada 10 anos.
IMPORTANTE: Resultados definitivos somente devem ser considerados após 06 meses da cirurgia. As cirurgias de retoques, quando necessárias, serão aconselhadas pelo cirurgião, devendo-se respeitar o tempo necessário para a adequação dos tecidos e acomodação das cicatrizes. Quando realizadas em momento inoportuno, podem não alcançar os resultados desejados. Os retoques não significam incapacidade técnica, mas sim uma revisão cirúrgica para se alcançar resultados ainda melhores. Os custos destes possíveis retoques serão cobrados somente em relação às despesas hospitalares, anestesista. Não serão cobrados honorários da equipe cirúrgica desde que estes retoques sejam realizados no período sugerido pelo cirurgião.
Para fins de honorários, será considerado retoque, todo procedimento indicado pelo seu cirurgião seguinte à primeira cirurgia, num período subsequente de 12 meses. Após este período, qualquer intervenção cirúrgica será considerada como um novo procedimento, independente do primeiro, mesmo que nas mesmas áreas.
O código de normas e condutas do cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica proíbe a exibição de fotos de pré e pós-operatório, mesmo que haja autorização do paciente. Proíbe ainda o uso de fotos de partes do corpo. A divulgação de preços e condições de pagamento em meios de comunicação, como jornal e TV é vedada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – POR FAVOR, LEIA ATENTAMENTE
Após as explicações supracitadas, esclarecemos que em cirurgia plástica não há promessa de resultados o que, eticamente, não fazemos.
Sua cirurgia será realizada segundo técnicas cirúrgicas consagradas e publicadas cientificamente. Nossa Equipe fará o possível para garantir a qualidade do serviço e seu bem estar, porém frisamos que não prometeremos resultados, uma vez que a própria medicina não é ciência exata e dependeremos da sua reação orgânica pós cirúrgica para ao alcance de nossos objetivos.
MUITO IMPORTANTE: É comum que suas expectativas em relação à cirurgia plástica sejam maiores que os resultados obtidos, mas lembre-se que as alterações em seu corpo tornam limitadas as possibilidades da cirurgia e que ela é realizada por cirurgiões que também possuem limitações humanas.
“Lembre-se de ler também as orientações gerais em cirurgia plástica que sempre são entregues junto com este Informativo.”
MASTOPLASTIA DE AUMENTO
Mastoplastia ou mamoplastia é o nome dado para as cirurgias das mamas. Alguns tipos de mastoplastia podem ser diferenciados e especificados de acordo com a finalidade da cirurgia, por exemplo: - Mastoplastia redutora que objetiva diminuir o volume e moldar nova forma às mamas; - Mastoplastia de aumento que acrescentam próteses mamárias (de silicone ou outros produtos) para projetar esteticamente ou preencher deformidades adquiridas; -Mastopexia ou cirurgia para corrigir a queda, com pequena ou nenhuma redução de volume associada; - Mastoplastia de equilíbrio na qual o objetivo é equilibrar as assimetrias muito evidentes. Este informativo tem por objetivo esclarecer alguns aspectos relativos à cirurgia de aumento das mamas através de próteses, que podem ser de diversos materiais.
INDICAÇÕES
Esta cirurgia está indicada nos casos de AMASTIA (ausência congênita das mamas), HIPOMASTIA (volume diminuído das mamas), ASSIMETRIAS (uma mama é muito menor que a outra), nos casos de volume normal, mas quando há o DESEJO de aumento volumétrico das mamas e nas RECONSTRUÇÕES MAMÁRIAS secundárias a um defeito morfológico deixado pela ressecção da cirurgia anterior. Recentemente, podemos observar um aumento da procura pela mastoplastia de aumento, justificada por um modismo internacional, aliado à melhor qualidade e segurança das próteses e ao pequeno tamanho das cicatrizes resultantes.
QUANDO OPERAR
As mastoplastias estéticas podem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas. Isto tem ocorrido mais precocemente nas últimas décadas devido às mudanças impostas pelas alterações dos hábitos de vida como o uso frequente de hormônios femininos e o início da atividade sexual, dentre outros fatores. Assim, a partir dos 14 a 15 anos já é possível operar as adolescentes com desenvolvimento completo das mamas, atendendo suas necessidades estéticas. Ao considerarmos o período de lactação, recomendamos aguardar pelo menos 6 meses após interrompê-lo para programar sua cirurgia.
AS PRÓTESES MAMÁRIAS
O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é um tipo de polímero sintético, comprovadamente biocompatível, conhecido como SILICONE. Este produto faz parte da composição do revestimento da prótese, podendo também ser coberto por outros produtos como o poliuretano. O conteúdo da prótese pode ser o silicone (atualmente de forma gelatinosa e coesiva), o soro fisiológico ou mesmo alguns tipos de óleos. Várias pesquisas têm sido desenvolvidas na procura do material mais adequado para a confecção destas próteses.
Cada um destes produtos tem suas particularidades, mas, hoje em dia, o mais usado mundialmente é o silicone. Nestas condições ele é um produto inerte e com alta segurança já que, devido à sua consistência coesiva, caso haja uma ruptura traumática da prótese, o gel de silicone não disperse, impregnando os tecidos. É raro, mas pode ocorrer rejeição a prótese de silicone.
Também é muito importante a afirmação de que o silicone não foi associado a doenças degenerativas articulares ou ao câncer de mama nestes estudos. O que ocorre é que ele poderia dificultar a identificação de uma lesão mamária inicial, mas com o controle através da mamografia periódica e o desenvolvimento de técnicas mais avançadas de avaliação, estes problemas são contornados. Converse tudo isto com o seu cirurgião, esclarecendo todas as suas dúvidas e ponderando as particularidades de cada caso.
FUNÇÕES DAS MAMAS
Tanto a redução quanto o aumento das mamas preservam todas as suas funções. Lactação e sensibilidade são mantidas desde que estas condições já existam antes da cirurgia. Logo após a operação pode haver uma diminuição da sensibilidade que aos poucos irá retornando ao normal. Obviamente que nos casos de ablação da glândula mamária para tratamento de uma doença benigna ou maligna ou ainda nas grandes ressecções (chamadas gigantomastias) prévias, estas funções podem estar comprometidas.
SIMETRIA OU ASSIMETRIA
É extremamente importante ressaltar que as assimetrias mamárias são muito frequentes, podendo ser decorrentes do formato assimétrico das mamas ou do tórax (em geral alterações congênitas). Assim, podemos dizer que a simetria das mamas nem sempre pode ser alcançada pela cirurgia, apesar de termos este objetivo. Se a própria natureza não as deixou idênticas, pode-se imaginar que este objetivo não é tão simples de ser alcançado.
A ESCOLHA DO TAMANHO
Na primeira consulta, a cliente avalia, juntamente com o cirurgião, os diversos volumes de próteses mamárias, adequando seu desejo às possibilidades técnicas e ao conjunto estético corporal. Serão apresentadas à cliente as próteses mamárias similares às que serão usadas. Consideramos que a opinião do cirurgião é extremamente importante na determinação do tamanho das próteses pela sua vivência, mas, avaliando todos estes aspectos, a escolha deve ser sempre da paciente. São testados os tamanhos das mamas com moldes durante a cirurgia e será escolhido o mais harmônico em relação à estrutura corporal.
AS CICATRIZES
As cicatrizes das mastoplastias de aumento dependerão do tipo e formato das mamas e do que se deseja com a cirurgia. Assim, nas mamas que não apresentam ptose (queda) associada, as cicatrizes poderão ser posicionadas no sulco sub mamário (formato horizontal) ou na transição da pele da aréola com o restante da mama, em forma semicircular.
Já nas mamas ptosadas há que se corrigir esta queda com o reposicionamento superior dos tecidos após a colocação das próteses. Nestes casos, as cicatrizes serão de acordo com a necessidade de acomodação dos tecidos mamários. Costuma-se dizer que “as mamas terão as cicatrizes que merecem” em função das suas condições antes da cirurgia. Cada técnica tem sua indicação apropriada e pode estar certa de que para alcançar forma e tamanho desejados lhe será indicada a técnica que deixará as melhores e menores cicatrizes possíveis para o seu caso específico.
Atualmente as técnicas mais comuns para a correção da ptose associada a mastoplastia de aumento deixam as cicatrizes mamárias em forma de “L”, “T” invertido, e ao redor da aréola, que vão adquirir com o tempo, aspecto de uma linha de tonalidade semelhante à da pele e localizadas em áreas que possam ser encobertas pelas vestes de banho. Entretanto, o resultado final vai depender da reação de cada organismo.
Menos frequentemente, pode ocorrer o inverso e as cicatrizes sofrerem um alargamento, ou tornarem-se grossas, altas e duras, formando quelóides. Estes estão relacionados à qualidade da pele e à genética da cliente e não ao modo como foi realizada a cirurgia. Se ocorrerem, seu médico lhe dará toda a orientação e tratamento adequado, indicando, quando pertinente, uma cirurgia oportuna para o retoque. Nas cirurgias reconstrutoras, as cicatrizes seguirão o padrão da cirurgia anterior estando de acordo com a deformidade encontrada no momento da reparação.
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
Todos os dados relativos à sua saúde serão questionados, incluindo doenças prévias ou em tratamento, uso de medicamentos, tabagismo, alergias medicamentosas, alimentares ou diversas, cirurgias prévias, história familiar para câncer de mama, condições de controle das mamas com o especialista etc. Casos de câncer de mama na família, combinados com displasia de alto risco devem ser informados e se tornam uma contra indicação para esta cirurgia. Após conversar com seu médico e esclarecer todas as suas dúvidas, ele lhe indicará alguns exames de rotina que recomendamos sejam feitos cerca de 10 dias antes da cirurgia. Também uma avaliação clínico-cardiológica (risco cirúrgico) será recomendada. Em casos determinados podemos solicitar a mamografia, ultrassom ou outro exame específico que possa ajudar no esclarecimento diagnóstico. Lembre-se das recomendações gerais para as cirurgias, como não usar, por 2 semanas antes, medicamentos à base de AAS, anticoagulantes, corticóides de uso prolongado ou medicamentos para emagrecer. Abstinência do fumo por 30 dias antes da operação; não usar cremes corporais a partir da véspera da cirurgia; jejum de acordo com a recomendação médica (10 horas antes da cirurgia); comunicar ao seu médico qualquer anormalidade ou uso recente de medicamentos, alergias medicamentosas ou alimentares e alguma outra recomendação que venha a ser pertinente. Guardar em casa objetos pessoais como jóias e bijuterias. Acordar de jejum no dia da cirurgia, tomar banho completo e chegar ao Hospital 1 hora antes da cirurgia com acompanhante.
CIRURGIA
A cirurgia pode ser realizada ambulatorialmente, ou seja, podendo ter alta hospitalar no mesmo dia da operação. O ato dura cerca de 2 horas e, em geral, é realizado sob anestesia local com sedação.
Pode ser usada outra anestesia como a geral, dependendo da avaliação do caso pela equipe cirúrgico-anestésica. Tudo isto será conversado com você antes da cirurgia, ponderando-se todos os aspectos. Lembre-se que o tempo total de permanência no bloco cirúrgico é maior que o tempo real da cirurgia, pois o preparo e a recuperação pós-operatória contribuem para este aumento.
As mamas são incisadas de acordo com a programação prévia, dissecando-se um espaço para a inclusão das próteses. Tecnicamente, este espaço pode ser: retro glandular (logo atrás da mama), retro fascial (atrás da fáscia peitoral) ou retro muscular (atrás do músculo peitoral maior). Cada possibilidade será explicada detalhadamente pelo seu médico. A prótese é posicionada e recoberta pelo tecido mamário que então é suturado por cima dela com diversos tipos de pontos. Quando indicado, corrige-se a ptose (queda) associada.
O curativo é feito de forma a ajudar na modelagem das mamas devendo ser sobreposto por um soutien adequado (sem rendas ou aros, de forma a moldar toda a mama e justo ao tórax, sem, porém estar apertado). Somente autorizamos a retirada do soutien para o banho.
Toda e qualquer anormalidade encontrada durante a cirurgia como cistos ou nódulos serão encaminhados para exame específico, assim como também serão examinadas as peças cirúrgicas removidas nas cirurgias redutoras ou modeladoras. Os custos destes exames são de responsabilidade do (a) cliente, devendo ser acertados diretamente no hospital ou laboratório responsável pela execução dos mesmos.
ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
Normalmente esta cirurgia não apresenta um pós-operatório doloroso. Mesmo assim se apresentar algum grau aumentado de sensibilidade dolorosa, o uso de analgésicos comuns resolvem bem e serão recomendados em sua prescrição de pós-operatório. Somente use medicamentos recomendados pelo seu médico, seguindo todas as orientações dadas pela equipe cirúrgica. É melhor que você esclareça suas dúvidas com quem a operou ao invés de pedir orientações a amigos que não conhecem detalhadamente o seu caso.
A paciente receberá alta hospitalar com todas as recomendações necessárias a uma boa recuperação: - Repouso de atividades físicas e limitação de movimentos bruscos e amplos dos braços; - Deitar com o tronco elevado por almofadas e travesseiros. Não deitar de lado ou de bruços até que seja autorizado pelo seu cirurgião; - Banhos ou trocas do soutien somente com a autorização da equipe cirúrgica, geralmente no 1º dia; - Não trocar ou manipular os curativos, mesmo que haja um pequeno sangramento (que é normal e não deve assustá-la). Todas as trocas de curativos deverão ser feitas pela equipe cirúrgica ou orientadas por ela; - Movimentação dos membros inferiores e pequenas caminhadas são muito importantes para a prevenção de tromboses e embolias;
*OBSERVAÇÃO: Sangramentos copiosos ou variações volumétricas exageradas (aumento da mama) (na maioria das vezes unilateral) e de acontecimento súbito, acompanhados de dor, devem ser imediatamente comunicados ao seu médico. Pode se tratar de um hematoma e deve ser avaliado prontamente.
- Os retornos para a retirada de pontos e avaliação pós-operatória são feitos com: 8 dias da cirurgia. Retornos adicionais serão comunicados pelo cirurgião e devem ser seguidos para uma completa recuperação e avaliação dos resultados. - O soutien deverá ser usado por um período mínimo de 30 dias, durante todo o dia, inclusive para dormir, mas as particularidades de cada caso serão avaliadas e este período e poderá ser até mesmo prolongado. Seu médico lhe dará todas as orientações; - Não dirigir por um período mínimo de 3 semanas; - Não carregar peso por no mínimo 3 semanas; - Não fazer movimentos amplos e bruscos com os braços por cerca de 10 dias; - Após 3 meses poderá retornar a suas atividades físicas habituais como ginástica e natação; - Exposição ao sol com o intuito de bronzear somente será permitida após 30 dias. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com o uso de bloqueadores solares; - Vida sexual, com moderação estará liberada após 8 dias da cirurgia; - Deverá ser realizada massagem nas mamas após 15 dias da cirurgia, sendo esta auto massagem realizada no banho e previamente ensinada pelo seu médico.
INTERCORRÊNCIAS
As intercorrências são situações que surgem no período pós-operatório e não interferem no resultado. São exemplos: equimoses (manchas roxas na pele), edema (inchaço), pequenos hematomas que podem drenar espontaneamente ou necessitar drenagem cirúrgica, eliminação de pontos internos (por volta de 3 semanas), deiscência de pontos (abertura do corte), alterações transitórias da sensibilidade que em raros casos podem ser permanentes, etc.
A formação de uma cápsula fibrosa envolvendo as próteses é uma intercorrência indesejável que pode ocorrer. Com o advento das próteses mais modernas e de melhor qualidade, tal incidência caiu de 30% para cerca de 2% a 4 %. O nosso organismo reage de maneira a expulsar qualquer material estranho nele introduzido. Não podendo fazê-lo com as próteses, o corpo cria uma cápsula fibrosa, para isolá-las completamente do seu contato. Assim, todas as próteses são recobertas por uma cápsula de diferentes espessuras, que começa a se desenvolver após algumas semanas da cirurgia. O grau de encapsulamento é variável, podendo ir de imperceptível (não necessitando de tratamento cirúrgico) até o comprometimento das mamas com dor e deformidade. Neste extremo, o tratamento é cirúrgico com substituição ou mesmo retirada das próteses.
Outras intercorrências mais complexas, que felizmente são raras: infecção, grande deiscência (abertura) de pontos, necrose (morte) parcial ou total da pele das aréolas, grandes hematomas que precisam ser drenados e as intercorrências pertinentes a qualquer procedimento cirúrgico. Em alguns casos é necessário a retirada do implante com recolocação de novos após 6 meses. Nunca reutilizamos implantes já usados. Nestas eventualidades é fundamental manter a calma e conversar profundamente com seu médico que cuidará atentamente do seu caso. A paciente não deve transmitir a existência destas intercorrências a seus amigos e familiares. Eles poderão deixá-la insegura, nada podendo fazer efetivamente para ajudá-la. Isto gera angústia dúvidas e insegurança. Continuar confiando no seu médico ainda é o melhor caminho e ele saberá como lhe ajudar.
EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO
A mastoplastia de aumento associada ou não a mastopexia não é cirurgia para o resto da vida. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez, lactação, substituição adiposa das glândulas mamárias, etc interferem de forma incisiva nas mamas, independentemente de terem ou não sido operadas. Existe ainda a possibilidade da troca das próteses por outras de maior ou menor volume de acordo com a vontade da cliente ou a necessidade de adequação às novas condições das mamas. Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume mamários. As próteses ficam posicionadas como na cirurgia do implante, porém, os tecidos mamários que a elas se sobrepõem sofrem a ação dos diversos fatores acima relacionados, podendo necessitar de remodelação posterior (correção de algum grau de ptose – queda).
TROCA DAS PRÓTESES
A troca das próteses mamárias, hoje em dia, somente é recomendada nos casos de ruptura, deformidades morfológicas, encapsulamento severo, infecção ou desenvolvimento de doenças mamárias incompatíveis com a permanência deste corpo estranho no organismo. O controle mamográfico e cirúrgico rigorosos irá detectar estas alterações, indicando a troca. Não há obrigatoriedade de troca a cada 10 anos.
IMPORTANTE: Resultados definitivos somente devem ser considerados após 12 meses da cirurgia. As cirurgias de retoques, quando necessárias, serão aconselhadas pelo cirurgião, devendo-se respeitar o tempo necessário para a adequação dos tecidos e acomodação das cicatrizes. Quando realizadas em momento inoportuno, podem não alcançar os resultados desejados. Os retoques não significam incapacidade técnica, mas sim uma revisão cirúrgica para se alcançar resultados ainda melhores. Os custos destes possíveis retoques serão cobrados somente em relação às despesas hospitalares e de anestesista. Não serão cobrados honorários da equipe cirúrgica desde que estes retoques sejam realizados no período sugerido pelo cirurgião. Para fins de honorários, será considerado retoque, todo procedimento indicado pelo seu cirurgião seguinte à primeira cirurgia, num período subsequente de 12 meses. Após este período, qualquer intervenção cirúrgica será considerada como um novo procedimento, independente do primeiro, mesmo que nas mesmas áreas.
O código de normas e condutas do cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica proíbe a exibição de fotos de pré e pós-operatório, mesmo que haja autorização do paciente. Proíbe ainda o uso de fotos de partes do corpo. A divulgação de preços e condições de pagamento em meios de comunicação, como jornal e TV é vedada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – POR FAVOR, LEIA ATENTAMENTE.
Após as explicações supracitadas, esclarecemos que em cirurgia plástica não há promessa de resultados o que, eticamente, não fazemos.
Sua cirurgia será realizada segundo técnicas cirúrgicas consagradas e publicadas cientificamente. Nossa Equipe fará o possível para garantir a qualidade do serviço e seu bem estar, porém frisamos que não prometeremos resultados, uma vez que a própria medicina não é ciência exata e dependeremos da sua reação orgânica pós cirúrgica para ao alcance de nossos objetivos.
MUITO IMPORTANTE: É comum que suas expectativas em relação à cirurgia plástica sejam maiores que os resultados obtidos, mas lembre-se que as alterações em seu corpo tornam limitadas as possibilidades da cirurgia e que ela é realizada por cirurgiões que também possuem limitações humanas.
“Lembre-se de ler também as orientações gerais em cirurgia plástica que sempre são entregues junto com este Informativo.”
Consulte informações sobre o seu cirurgião plástico junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica pelo site na Internet ou pelo Telefone:
SBCP NACIONAL
FONE: (11) 3826-1499 / 3826-1710
Site: www.cirurgiaplastica.org.br
ICPS (Iowa City Plastic Surgery) – USA
Site: www.icplasticsurgery.com
SBCP Regional/RJ
Fone: (21) 2266-7821
MENTOPLASTIA
(CIRURGIA DOS QUEIXO)
O mento, assim como o nariz é parte fundamental à formação do perfil da face, sendo muito importante na estética do rosto. Não é raro que apresente alterações de posicionamento como o avanço ou a retração, e nesta última forma dá a impressão de um nariz muito maior do que realmente é. As cirurgias que visam alterar o perfil da face, atuando no nariz e no mento são conhecidas como perfiloplastias.
A mentoplastia mais comum é aquela que visa corrigir o retro posicionamento e isso se faz através da inclusão de uma peça de silicone, geralmente pré-moldada.
Existem casos de retração graves da mandíbula que não podem ser corrigidos por este procedimento e necessitam de cirurgias mais complexas com remodelações e avanços ósseos.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
Após conversar com seu médico e esclarecer todas as suas dúvidas, ele lhe indicará alguns exames de rotina que recomendamos sejam feitos cerca de 30 dias antes da cirurgia. Também uma avaliação clínico-cardiológica (risco cirúrgico) será recomendada. Em casos determinados podemos solicitar outros exames específicos que possam ajudar no esclarecimento diagnóstico. Informar ao seu cirurgião plástico quanto à intercorrência de algum dente, principalmente da arcada inferior, infeccionado ou inflamado. Caso ocorra esta eventualidade, solicite de seu dentista que a trate antes mesmo de procurar seu médico para a cirurgia de mentoplastia de aumento.
Lembre-se das recomendações gerais para as cirurgias, como não usar, por 2 semanas antes, medicamentos à base de AAS, anticoagulantes, corticoides de uso prolongado ou medicamentos para emagrecer. Abstinência do fumo por 30 dias antes da operação; não usar cremes faciais e corporais a partir da véspera da cirurgia; jejum de acordo com a recomendação médica (10 horas antes da cirurgia); comunicar ao seu médico qualquer anormalidade ou uso recente de medicamentos, alergias medicamentosas ou alimentares; guardar em casa objetos pessoais como joias e bijouterias e alguma outra recomendação que venha a ser pertinente.
Acordar de jejum no dia da cirurgia, tomar banho completo e chegar ao Hospital 1 hora antes da cirurgia com acompanhante.
A CIRURGIA
O procedimento é realizado sob anestesia local e sedação, e pode ser associada a outras cirurgias como a rinoplastia ou o “face-lifting”. A duração da cirurgia para o aumento do contorno do queixo é de cerca de 60 minutos, quando realizado isoladamente. A cirurgia é feita de forma ambulatorial, ou seja, com alta prevista para o mesmo dia. Consiste na incisão debaixo do queixo e dissecção de um espaço justo ósseo para encaixar a prótese, que é fixada aí antes de se dar os pontos de fechamento dos tecidos. Existem também técnicas de implante destas próteses por via intra-oral. A pequena cicatriz deixada pela cirurgia é quase imperceptível e se localiza logo abaixo do queixo. O seu cirurgião irá esclarecer todas estas possibilidades na consulta de pré-operatório.
O silicone sólido vem sendo usado há vários anos no mercado da cirurgia sem que se tenha detectado a relação de doenças cancerígenas a ele associadas. Podem ocorrer casos de extrusão da peça de silicone (raros) devido a vários fatores como infecção, traumatismo sobre a área operada, hemorragia etc. Nesses casos, retira-se a peça mediante simples cirurgia, com anestesia local, sendo que posteriormente (não menos que 6 meses) poderá ser introduzida uma nova peça.
PÓS-OPERATÓRIO
O cliente sai da cirurgia com um curativo local cuja finalidade é manter a prótese imobilizada além de servir de proteção a traumatismos eventuais.
Não é comum ocorrer dor intensa no pós-operatório e algum incômodo pode ser debelado com o uso de analgésicos comuns.
O edema (inchaço) pode ser de maior ou menor intensidade, dependendo de cada caso, sendo mais intenso nos 3 primeiros dias da cirurgia e podendo ser acompanhado de equimoses (manchas roxas na pele).
O(a) paciente receberá alta hospitalar com todas as recomendações necessárias a uma boa recuperação:
- Recomendamos que, para controle deste edema, os clientes evitem conversar demasiadamente ou comam alimentos mais duros nos 7 primeiros dias da cirurgia.
- Repouso de atividades físicas e limitação de movimentos bruscos e amplos;
- Deitar com o tronco elevado por almofadas e travesseiros. Não deitar de lado ou de bruços até que seja autorizado pelo seu cirurgião;
- Banhos molhando a cabeça somente com a autorização da equipe cirúrgica, (geralmente no 1º dia de pós-operatório);
- Não trocar ou manipular os curativos, mesmo que haja um pequeno sangramento (que é normal e não deve assustá-lo (a)). Todas as trocas de curativos deverão ser feitas pela equipe cirúrgica ou orientadas por ela;
*OBSERVAÇÃO: Sangramentos copiosos ou variações volumétricas exageradas e de acontecimento súbito, acompanhados de dor, devem ser imediatamente comunicados ao seu médico. Pode se tratar de um hematoma e deve ser avaliado prontamente.
- Os retornos para a retirada de pontos e avaliação pós-operatória são feitos com: 7 a 10 dias da cirurgia. Retornos adicionais serão comunicados pelo cirurgião e devem ser seguidos para uma completa recuperação e avaliação dos resultados.
- Após 1 mês poderá retornar a suas atividades físicas habituais como ginástica e natação; Exposição ao sol com o intuito de bronzear somente será permitida após 30 a 60 dias. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com o uso de bloqueadores solares;
- O(a) paciente jamais deverá fazer compressas quentes na área operada, para melhorar o inchaço. A pele ainda estará sensível e poderá ocorrer queimadura de 3º grau.
No período pós-operatório imediato, o(a) paciente permanecerá sonolento(a) e poderá iniciar a dieta algumas horas depois, dependendo de cada caso. Isto será orientado pelo cirurgião e sua equipe. A cabeça ficará um pouco elevada não podendo deitar de lado para não distorcer o edema.
A partir da operação, o organismo reage com inchaço e manchas roxas na pele que podem variar de uma forma discreta a reações mais intensas. Estas reações podem aumentar nos três primeiros dias e então iniciam o processo de regressão.
Não recomendamos o uso de cremes hidratantes até a retirada total dos pontos sendo que os esfoliantes e despigmentantes somente serão permitidos após avaliação do cirurgião. Neste período, somente é permitido lavar o rosto de forma suave com sabonete neutro e cremoso. Os cabelos poderão ser lavados cuidadosamente após o 1º dia da cirurgia, não usando secadores quentes ou mornos (eles poderão danificar a pele e até queimá-la). A maquiagem poderá ser usada após cerca de 3 dias e a exposição ao sol, restrita ao 1º mês da cirurgia.
Lembre-se que nenhum resultado cirúrgico deve ser avaliado antes dos três meses da intervenção, considerando a redução do inchaço. O nosso organismo trabalha dentro de uma forma ordenada e um tempo certo. Temos que controlar nossas ansiedades e aguardar a evolução natural, pois aqui não podemos interferir para mudar o curso do processo cicatricial.
INTERCORRÊNCIAS
As intercorrências são situações que surgem no período pós-operatório e não interferem no resultado. São exemplos: equimoses (manchas roxas na pele), edema (inchaço), pequenos hematomas que podem drenar espontaneamente ou necessitar drenagem cirúrgica, deiscência de pontos (abertura do corte) etc. Outras intercorrências indesejáveis e mais complexas, que felizmente são raras: infecção, grande deiscência de pontos, extrusão da prótese e as intercorrências pertinentes a qualquer procedimento cirúrgico. Nestas eventualidades é fundamental manter a calma e conversar profundamente com seu médico que cuidará atentamente do seu caso. O(a) paciente não deve transmitir a existência destas intercorrências a seus amigos e familiares. Eles poderão deixá-la insegura, nada podendo fazer efetivamente para ajudá-lo(a). Isto gera angústia dúvidas e insegurança. Continuar confiando no seu médico ainda é o melhor caminho e ele saberá como lhe ajudar.
IMPORTANTE: Resultados definitivos somente devem ser considerados após 12 meses da cirurgia. As cirurgias de retoques, quando necessárias, serão aconselhadas pelo cirurgião, devendo-se respeitar o tempo necessário para a adequação dos tecidos e acomodação das cicatrizes. Quando realizadas em momento inoportuno, podem não alcançar os resultados desejados. Os retoques não significam incapacidade técnica, mas sim uma revisão cirúrgica para se alcançar resultados ainda melhores. Os custos destes possíveis retoques serão cobrados somente em relação às despesas hospitalares e de anestesista. Não serão cobrados honorários da equipe cirúrgica desde que estes retoques sejam realizados no período sugerido pelo cirurgião.
Para fins de honorários, será considerado retoque, todo procedimento indicado pelo seu cirurgião seguinte à primeira cirurgia, até um período subsequente de 12 meses. Após este período, qualquer intervenção cirúrgica será considerada como um novo procedimento, independente do primeiro, mesmo que nas mesmas áreas. São possíveis as retiradas das próteses por inadaptação pessoal ou rejeição próprias de cada cliente e quando estão causando dores. Caso esta retirada seja indicada, o procedimento é simples e, em geral, realizado sob anestesia local pura.
O código de normas e condutas do cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica proíbe a exibição de fotos de pré e pós-operatório, mesmo que haja autorização do paciente. Proíbe ainda o uso de fotos de partes do corpo. A divulgação de preços e condições de pagamento em meios de comunicação, como jornal e TV é vedada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – POR FAVOR, LEIA ATENTAMENTE.
Após as explicações supracitadas, esclarecemos que em cirurgia plástica não há promessa de resultados o que, eticamente, não fazemos.
Sua cirurgia será realizada segundo técnicas cirúrgicas consagradas e publicadas cientificamente. Nossa Equipe fará o possível para garantir a qualidade do serviço e seu bem estar, porém frisamos que não prometeremos resultados, uma vez que a própria medicina não é ciência exata e dependeremos da sua reação orgânica pós cirúrgica para ao alcance de nossos objetivos.
MUITO IMPORTANTE: É comum que suas expectativas em relação à cirurgia plástica sejam maiores que os resultados obtidos, mas lembre-se que as alterações em seu corpo tornam limitadas as possibilidades da cirurgia e que ela é realizada por cirurgiões que também possuem limitações humanas.
“Lembre-se de ler também as orientações gerais em cirurgia plástica que sempre são entregues junto com este Informativo.”
Consulte informações sobre o seu cirurgião plástico junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica pelo site na Internet ou pelo Telefone:
SBCP NACIONAL
FONE: (11) 3826-1499 / 3826-1710
Site: www.cirurgiaplastica.org.br
ICPS (Iowa City Plastic Surgery) – USA
Site: www.icplasticsurgery.com
SBCP Regional/RJ
Fone: (21) 2266-7821
OTOPLASTIA
(CIRURGIA ESTÉTICA DAS ORELHAS)
Orelha em abano é um defeito congênito, de característica familiar, geralmente bilateral, cujas alterações consistem em um aumento do seu ângulo (abertura da orelha) em relação à cabeça e alterações de alguns relevos da orelha. A cirurgia se propõe a modelar a cartilagem auricular sem aumentar o tamanho das orelhas, sendo que se houver aumento do tamanho aceitável das orelhas, este também pode ser diminuído.
QUANDO OPERAR
A idade ideal para a correção deste tipo de alteração é a pré-escolar, ou seja, dos seis aos sete anos de idade. Isto porque nesta idade as orelhas já estão totalmente formadas e no tamanho de adulto e também para evitar problemas de ordem psicológica em função de comentários e zombarias por parte dos colegas. Todavia, nada impede que tal correção seja feita em outras fases posteriores da vida.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
Após conversar com seu médico e esclarecer todas as suas dúvidas, ele lhe indicará alguns exames de rotina que recomendamos sejam feitos cerca de 30 dias antes da cirurgia. Também uma avaliação clínico-cardiológica (risco cirúrgico) será recomendada. Em casos determinados podemos solicitar outros exames específicos que possam ajudar no esclarecimento diagnóstico, como por exemplo, uma avaliação otorrinolaringológica.
Lembre-se das recomendações gerais para as cirurgias, como não usar, por 2 semanas antes medicamentos à base de AAS, anticoagulantes, corticoides de uso prolongado ou medicamentos para emagrecer; abstinência do fumo por 30 dias antes da operação; não usar cremes ou maquiagem faciais a partir da véspera da cirurgia; jejum de acordo com a recomendação médica (10 horas antes da cirurgia). Comunicar ao seu médico qualquer anormalidade ou uso recente de medicamentos, alergias medicamentosas ou alimentares; guardar em casa objetos pessoais como jóias e bijouterias e alguma outra recomendação que venha a ser pertinente.
Acordar de jejum no dia da cirurgia, tomar banho completo e chegar ao hospital 1 hora antes da cirurgia, com acompanhante.
A CIRURGIA
Esta cirurgia é geralmente realizada sob anestesia local e sedação, podendo ser geral a critério do anestesista e do cliente. Quando a criança é de baixa idade e se apresenta muito agitada ou ansiosa com a cirurgia, recomendamos a anestesia geral para conseguirmos a devida imobilização do(a) paciente. Neste aspecto é muito importante que a criança esteja motivada para a cirurgia e realmente desejando as melhoras propostas, pois assim ela participa e colabora bastante com o procedimento, até permitindo a cirurgia com anestesia local.
A duração do procedimento é de aproximadamente três horas e devemos lembrar que o tempo de bloco cirúrgico é maior devido à preparação e à recuperação pós-anestésica. Não há necessidade da internação hospitalar, ou seja, o(a) cliente pode ir para casa no mesmo dia, salvo se ocorrer alterações pós-operatórias (recuperação anestésica, sangramentos).
As cicatrizes deste tipo de cirurgia são geralmente imperceptíveis em razão de se localizarem atrás das orelhas. Sendo uma região de pele muito fina, a tendência da cicatriz é ficar de bom padrão. Como toda cirurgia, as particularidades existem e também as maneiras específicas de tratá-las. Em situações especiais incisões anteriores nas orelhas (futuras cicatrizes) poderão ser necessárias para cuidar destas peculiaridades. Estes casos serão detalhadamente esclarecidos nas consultas pré-operatórias.
As cicatrizes também podem evoluir mal, dependendo de cada organismo.
ORIENTAÇOES PÓS-OPERATÓRIAS
Normalmente esta cirurgia não apresenta um pós-operatório doloroso. Mesmo assim se apresentar algum gral aumentado de sensibilidade dolorosa, o uso de analgésicos comuns resolvem bem e serão recomendados em sua prescrição de pós-operatório. Somente use medicamentos recomendados pelo seu médico, seguindo todas as orientações dadas pela equipe cirúrgica. É melhor que você esclareça suas dúvidas com quem o(a) operou ao invés de pedir orientações a amigos que não conhecem detalhadamente o seu caso. O(a) paciente sai da cirurgia com um curativo semelhante a uma touca, que permanece por 3 a 4 dias, protegendo as orelhas de qualquer traumatismo. Aí então este curativo é retirado, programando a retirada dos pontos após 14 dias. Retornos adicionais serão comunicados pelo cirurgião e devem ser seguidos para uma completa recuperação e avaliação dos resultados.
Nas primeiras 2 a 3 semanas as orelhas ficam bem inchadas e um pouco mais sensíveis. È sempre bom lembrar que o nosso organismo necessita de algum tempo para se recuperar do trauma cirúrgico. Após cerca de 1 mês, já é possível fazer uma melhor avaliação dos resultados, apesar do processo cicatricial ainda não estar completo.
Durante 3 meses, recomendamos o uso de uma faixa de proteção (que poderá ser usada quando estiver em casa e à noite, ao deitar) para não dobrar as orelhas, sendo isso necessário para a completa cicatrização da cartilagem. No 1° mês se retira apenas para o banho.
A cliente receberá alta hospitalar com todas as recomendações necessárias a uma boa recuperação:
– Repouso de atividades físicas e limitação de movimentos bruscos e amplos;
– Deitar com o tronco elevado por almofadas e travesseiros. Não deitar de lado ou de bruços até que seja autorizado pelo seu cirurgião. Não deitar apoiando nas orelhas;
– Banhos somente com a autorização da equipe cirúrgica, não molhando o curativo;
– Não trocar ou manipular os curativos, mesmo que haja um pequeno sangramento (que é normal e não deve assustá-lo(a)). Todas as trocas de curativos deverão ser feitas pela equipe cirúrgica ou orientadas por ela;
– Após 1 mês poderá retornar a suas atividades físicas habituais como, ginástica, natação etc;
– Exposição ao sol, com o intuito de bronzear, somente será permitida após 30 dias. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com o uso de bloqueadores solares;
– O(a) paciente jamais deverá fazer compressas quentes na área operada, para melhorar o inchaço. A pele ainda estará sensível e poderá ocorrer queimadura de 3º grau.
Geralmente os resultados são muito bons, mas é importante salientar que quase sempre a orelha direita é diferente da esquerda e assim, alguma assimetria poderá existir após a cirurgia não sendo decorrente do procedimento, mas sim do próprio formato assimétrico das orelhas antes da cirurgia, bem como de alterações do contorno ósseo do crânio que podem projetar as orelhas de forma diferente.
INTERCORRÊNCIAS
As intercorrências são situações que surgem no período pós-operatório e não interferem no resultado. São exemplos: equimoses (manchas roxas na pele), edema (inchaço), pequenos hematomas que podem drenar espontaneamente ou necessitar drenagem cirúrgica, eliminação de pontos internos (por volta de 3 semanas), deiscência de pontos (abertura do corte) etc. Outras intercorrências indesejáveis e mais complexas, que felizmente são raras : infecção, grande deiscência de pontos, necrose parcial ou total da pele das orelhas, grandes hematomas que precisam ser drenados e as intercorrências pertinentes a qualquer procedimento cirúrgico. Nestas eventualidades é fundamental manter a calma e conversar profundamente com seu médico que cuidará atentamente do seu caso. O(a) paciente não deve transmitir a existência destas intercorrências a seus amigos e familiares. Eles poderão deixá-lo(a) inseguro(a), nada podendo fazer efetivamente para ajudá-lo(a). Isto gera angústia dúvidas e insegurança. Continuar confiando no seu médico ainda é o melhor caminho e ele saberá como lhe ajudar.
A recidiva da orelha em abano é uma condição pouco comum que pode ocorrer independente da técnica operatória empregada e dos cuidados pós-operatórios seguidos pelo cliente.
IMPORTANTE: Resultados definitivos somente devem ser considerados após 12 meses da cirurgia. As cirurgias de retoques, quando necessárias, serão aconselhadas pelo cirurgião, devendo-se respeitar o tempo necessário para a adequação dos tecidos e acomodação das cicatrizes. Quando realizadas em momento inoportuno, podem não alcançar os resultados desejados. Os retoques não significam incapacidade técnica mas sim uma revisão cirúrgica para se alcançar resultados ainda melhores. Os custos destes possíveis retoques serão cobrados somente em relação às despesas hospitalares e de anestesista. Não serão cobrados honorários da equipe cirúrgica desde que estes retoques sejam realizados no período sugerido pelo cirurgião. Para fins de honorários, será considerado retoque, todo procedimento indicado pelo seu cirurgião, seguinte à primeira cirurgia, num período subsequente de 12 meses. Após este período, qualquer intervenção cirúrgica será considerada como um novo procedimento, independente do primeiro, mesmo que nas mesmas áreas.
O Código de normas e condutas do cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica proíbe a exibição de fotos de pré e pós-operatório, mesmo que haja autorização do paciente. Proíbe ainda o uso de fotos de partes do corpo. A divulgação de preços e condições de pagamentos em meios de comunicação, como jornal e TV é vedada.
Consulte informações sobre o seu cirurgião plástico junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica pelo site na internet ou pelo telefone:
SBCP NACIONAL
FONE: (11) 3826-1499 / 3826-1710
Site: www.cirurgiaplastica.org.br
ICPS (Iowa City Plastic Surgery) – USA
Site: www.icplasticsurgery.com
SBCP Regional/RJ
Fone: (21) 2266-7821
“Lembre-se de ler também as orientações gerais em cirurgia plástica que sempre são entregues junto com este Informativo.”
Após as explicações supracitadas, deixo claro que a cirurgia plástica é uma cirurgia onde não há promessa de resultados e eu não os prometo.
Será realizada a sua cirurgia segundo técnicas cirúrgicas consagradas e publicadas cientificamente, daremos o melhor da nossa Equipe para o seu bem estar, porém frisamos que não prometeremos resultados, uma vez que a própria medicina não é uma ciência exata e dependeremos da sua reação orgânica Pós Cirúrgica.
IMPORTANTÍSSIMO: AS SUAS EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO A CIRURGIA PLÁSTICA SEMPRE SERÃO MAIORES DO QUE OS RESULTADOS OBTIDOS, LEMBRE-SE O SEU CORPO ESTÁ ALTERADO, O QUE JÁ É UMA LIMITAÇÃO E NÓS CIRURGIÕES PLÁSTICO TAMBÉM TEMOS AS NOSSAS LIMITAÇÕES.